

Janelas em Madeira: a nova geração de janelas para obra exigente

Como proprietário da SKLO, passo grande parte da semana entre briefings com arquitetos, fábrica e obra. Segue uma visão concisa sobre a direção do mercado português de janelas em madeira e madeira-alumínio neste momento.
1) Fatores de procura
Reabilitação energética: proprietários e gestoras de ativos procuram melhorar a classe energética. Caixilharia em madeira com vidros duplos/triplos e valores Uw baixos alia desempenho a menor carbono incorporado.
Reabilitação patrimonial e fundos PRR: zonas históricas em Lisboa, Porto e Cascais exigem perfis esbeltos em madeira; muitas vezes é a única solução conforme.
Construção costeira: madeira com capa exterior em alumínio cresce rapidamente; ambiente salino, exposição ao vento e baixa manutenção pesam na decisão.
2) Tendências de especificação mais pedidas
Perfis de 80 mm (classe Naturo, por exemplo) com metas Uw ~1,0–1,2 W/m²·K conforme projeto.
Dimensões no limite e fresagens personalizadas: geometrias de painéis, ranhuras, molduras históricas.
Pacotes acústicos para frentes urbanas e rotas de voo, com Rw nos 40 dB quando combinados com o envidraçado certo e warm edge.
3) Custos e prazos de entrega
Os preços variam com a espécie de madeira (pinho, meranti, carvalho), configuração do envidraçado, acabamento e complexidade de instalação. Maiores multiplicadores de custo: cantos envidraçados, vãos grandes acima de 3 m e perfis totalmente à medida.
Prazos: padrão 6–8 semanas; peças à medida acima de 3 m ou com acabamentos especiais 10–12 semanas. Planeamento antecipado é essencial; a caixilharia não é o elemento certo para comprimir o cronograma.
4) Porque a madeira continua competitiva
Desempenho térmico de topo, liberdade de design (qualquer RAL/NCS e tonalidades naturais), reparabilidade ao longo de décadas e uma pegada de carbono inferior para clientes com metas ESG.
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